BLOG DA VILARINHO

Dra. Adriana Vilarinho CRM/SP 78.300
RQE 27.614

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Câncer de mama: cuidados com a pele, unhas e cabelos

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O dermatologista tem papel importante após o diagnóstico do câncer de mama, pois os cuidados com a pele, unhas e cabelos são fundamentais nessa fase. A doença é a neoplasia responsável pelo maior número de mortes no universo feminino dentre todos os tipos de cânceres. 

Para a redução dessa estatística, é muito importante a conscientização da população para a realização do autoexame de mamas e mamografia regularmente, além do exame médico periódico. O médico especialista verifica eventuais alterações nas mamas e está apto a conduzir o diagnóstico e, a partir daí, solicitar a abordagem de uma equipe multidisciplinar para estabelecer um tratamento integral da paciente.

Alterações nas mamas que levantam suspeita para o câncer de mama, com alterações na pele:


Aparecimento de “caroço”;


Inchaço em parte do seio;


Irritação da pele ou aparecimento de irregularidades na pele, como covinhas ou franzidos, ou que fazem a pele se assemelhar à casca de uma laranja;


Dor no mamilo ou inversão do mamilo (para dentro);


Vermelhidão ou descamação do mamilo ou pele da mama;


Saída de secreção (que não leite) pelo mamilo;
“Caroço” nas axilas.


Dermatologia para cuidados com a pele, unhas e cabelos

 
Uma vez feito o diagnóstico de câncer de mama, o dermatologista tem papel importante, pois os cuidados com a pele, unhas, cabelos e outras ações no dia a dia são fundamentais nessa fase. Alguns procedimentos do tratamento também exigirão métodos preventivos com a pele.

No caso da radioterapia, por exemplo, poderão surgir queimaduras na pele. Então, antes de mais nada, é recomendado o uso diário de protetor solar, no mínimo, FPS 30. Na maioria desses casos é importante lavar o local com sabonete neutro, manter a área limpa e seca, evitar produtos à base de álcool e perfumes e evitar tomar sol no local. Entretanto, como a abordagem terapêutica depende do grau de acometimento, é necessária a avaliação e recomendação formal e presencial de um dermatologista.

Se o tratamento for com quimioterapia, podem ocorrer vários efeitos dermatológicos, como:


Ressecamento da pele;

Coceiras;

Alterações na pigmentação;

Surgimento de acne;

Síndrome mão-pé (ressecamento que pode causar rachaduras, vermelhidão, descamação);

Problemas nas unhas devido à baixa da imunidade;

Sensibilidade ao sol; 

Queda dos cabelos.


Recomendações para essa situação:


Ressecamento de pele: uso de hidratantes específicos para o corpo e o rosto. Os produtos devem ser sem perfumes, hipoalergênicos (minimizam a chance de irritação e alergias) e não comedogênicos (não formadores de cravos);

Coceiras: água morna e banhos rápidos; não esfregar a pele na hora de secar, deixar que a toalha absorva a umidade e hidratar bastante a pele após o banho com um produto prescrito pelo dermatologista;


Alteração na pigmentação: evitar exposição ao sol e usar maquiagem hipoalergênica. Se o paciente já tiver manchas no início do tratamento quimioterápico ou radioterápico, deve aguardar para usar clareadores e ácidos. A pele pode ficar muito sensível e esses produtos pioram o quadro. Melhor aguardar o final do tratamento e junto com um dermatologista definir o início e o período de uso dos produtos;


Acne: lavar as áreas afetadas com sabonetes suaves, podem ser utilizados medicamentos, filtros solares, hidratantes e maquiagem para camuflagem;


Síndrome mão-pé: utilizar sabonetes suaves e hidratantes (indicados pelo médico) várias vezes ao dia;


Quanto às unhas, as condições melhoram com o término da quimioterapia, mas não devem ser utilizados produtos à base de acetona e recomenda-se usar somente esmaltes hipoalergênicos;


Sensibilidade ao sol: manter braços e pernas cobertos (tecidos com proteção UVA e UVB), óculos escuros e chapéus, filtro solar (fator pelo menos 30) e evitar exposição solar das 10h às 15h, mesmo em dias nublados;


Queda de cabelos: não há prevenção, mas existem cuidados: o uso de toucas com resfriamento durante a quimioterapia ajuda a minimizar a queda. Quando necessário, escolher perucas que tenham fita adesiva hipoalergênica, e o recomendado é que seja feito o teste com adesivo no braço por 24 horas. Caso opte por perucas coladas por 20 a 30 dias, que a base seja em silicone. Vale lembrar que após a liberação médica, podem ser realizadas sessões de laser e intradermoterapia, com medicações e vitaminas, que aceleram o crescimento capilar.


Fonte: publicado originalmente no Blog Letra de Médico, Veja.com.

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